Mercado de luxo: A vez das “experiências”

O mundo vive em constante mudança, assim como os hábitos das pessoas. Antigamente, ter uma roupa de uma grife específica era sinônimo de status. Entretanto, atualmente o luxo está diretamente relacionado às emoções. É, por natureza, exclusivo e o valor que proporciona é criativo, experimental e emocional.

O mercado de luxo tem crescido e evoluído, oferecendo experiências exclusivas com atendimento diferenciado. Como resultado, se tornou um segmento que movimenta cerca de US$ 1,4 trilhões por ano.

Apesar da crise, o mercado de luxo no Brasil tem apresentado crescimento e oportunidades para pessoas que buscam requinte e perfeição nos detalhes. Estima-se que o aumento anual do mercado de luxo no país foi de 35% nos últimos seis anos. É um nicho que atinge um seleto grupo de 1,8 milhões de pessoas. Não é à toa que diversas empresas vêm criando atendimentos diferenciados e produtos segmentados.

Viagens, objetos ou imóveis são alguns dos produtos mais procurados por esse grupo seleto. Atualmente, o Brasil é o segundo destino mais visitado na América do Sul. Segundo dados, entre 2015 e 2016, a procura pelo país aumentou 11%. “Seja com crise ou sem crise, o Brasil é sempre atraente para viajantes de luxo por sua diversidade de cultura e de destinos. Há muita arte, história e gastronomia. Tanto no Brasil como no mundo, o mercado de luxo nunca esteve tão forte” relata Matthew Upchurch, CEO da Virtuoso (empresa multinacional especializada em viagens de luxo).

Segundo estudos, o mercado de luxo deve continuar crescendo e andando na contramão da crise. Em suma, estima-se que a taxa anual média de crescimento seja de 4% a 5% nos próximos três anos.