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Afinal, comprar imóveis é um bom investimento?

Investir em imóveis sempre foi um ótimo negócio! Mas, no momento que estamos vivendo agora – causado pela pandemia da COVID-19 – comprar propriedades continua sendo um dos melhores investimentos?

Investir em imóveis sempre foi seguro. É concreto, um ativo com alto valor agregado, que em momentos de crise você consegue comprar muito bem. Não estou falando de redução nos valores dos imóveis, isso até acontece em alguns casos, mas o percentual chega a ser insignificante em um mercado tão expressivo na economia do Brasil, falo nas condições de negócios e oportunidades que surgem através da crise. Por exemplo: em cenários adversos causados por algumas crises, é possível comprar um apartamento na planta com condições facilitadas, parcelamentos de longo prazo direto com as incorporadoras – a partir de 24 meses podendo chegar até 100 meses -, entrada facilitada (podendo ser parcelada, receber automóvel ou outro imóvel como dação em pagamento), e até mesmo – com algumas incorporadoras – fazer 100% de permuta de imóveis em construção por imóveis prontos.

Então, se você tem alguns imóveis prontos e deseja comprar aquele apartamento dos sonhos na praia – no mais novo lançamento que vai oferecer todo o conforto, tranquilidade, liberdade, lazer e segurança que sua família merece – você pode, e o momento é esse. Seja comprando imóveis prontos através de financiamentos imobiliários oferecidos pelos bancos, ou imóveis em construção com todas as facilidades que as incorporadoras oferecem.

É possível usar recursos próprios que estão aplicados no banco (rendendo quase nada) para comprar um imóvel a vista por aquele valor de ocasião, onde você poderá revendê-lo e, ter um lucro muito bom sobre esse negócio. Imóveis geram um retorno de investimento rápido, que nenhum outro ativo consegue dar em tão pouco tempo, sem riscos de perder aquilo que foi investido. Imóvel é sólido, imóvel é concreto.

Adquirir o imóvel próprio é uma conquista tão especial e importante na vida de uma pessoa, é o sonho da maioria dos brasileiros, e para exemplificar isso, faço uma relação entre o imóvel e à inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, garantidos a todos os brasileiros e estrangeiros residentes no país, conforme descrito no caput do artigo 5º da Constituição da República Federativa do Brasil. Evidente que o direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade tem uma abrangência muito maior, mas a relação que faço aqui é apenas entre esses cinco direitos e o imóvel.

O imóvel e a vida

O maior programa do governo brasileiro de construção e incorporação imobiliária no segmento econômico, tem o nome de Minha Casa, Minha Vida. É um programa de financiamento imobiliário que tem a Caixa Econômica Federal como banco responsável. Voltado para a área de habitação, é destinado às famílias de classe média, média baixa, e à população mais carente, englobando as classes C, D e E. Por isso, a maior demanda do programa fica nos grandes centros urbanos, nas capitais e em regiões metropolitanas, muito ligado a viabilidade urbana desses lugares.
Em municípios menores, como por exemplo, minha cidade – Torres/RS – no litoral norte gaúcho, distante 180 km de Porto Alegre – o Minha Casa, Minha Vida tem uma demanda reprimida, pois faltam ofertas de imóveis que se encaixem no valor máximo de venda permitido pelo programa. Os terrenos dentro da cidade de Torres são muito valorizados, por isso não se tem uma viabilidade financeira para incorporadoras lançarem empreendimentos que atendam as demandas do mercado imobiliário nesse segmento econômico. Os terrenos mais afastados do centro da cidade – que poderiam ter essa viabilidade – não despertam interesse das empresas, visto que a locomoção urbana em áreas afastadas do centro fica prejudicada. Os serviços básicos, como transporte público ou outras conveniências, são limitados, dificultando o dia a dia das pessoas que dependem desses serviços. 


Com certeza, se o litoral norte do RS tivesse a linha de crédito para o Minha Casa, Minha Vida nos mesmos valores dos imóveis de Porto Alegre e sua região metropolitana, muitas famílias realizariam o sonho de ter a casa própria. Sairiam do aluguel – afinal ter a casa própria é o sonho de quase todo brasileiro.

Seja comprando o primeiro imóvel, independente de valor – do segmento econômico ao alto padrão – imóvel de lazer ou investindo em imóveis comerciais, a compra de uma propriedade faz nos sentirmos vivos e realizados. Se torna parte da nossa vida, da nossa trajetória e nossas conquistas.

O imóvel e a liberdade

Sair do aluguel e realizar à compra do imóvel próprio, nos proporciona liberdade, literalmente. Quando vivemos em um imóvel que não é nosso, pagando aluguel ou morando com algum parente, por exemplo, nos sentimos presos. Agora, ao conseguirmos a oportunidade de realizar o sonho da casa própria, somos tomados pela sensação de liberdade. Com autonomia na gerência de nossas vidas e de nossa propriedade. Sem os transtornos de ter que entregar o imóvel ao proprietário porque este vendeu o local ou irá usar; ou querer fazer alguma benfeitoria e o locador não permitir, por mais simples que seja. Ter o seu imóvel, é ter sua liberdade.

O imóvel e a igualdade

Todo o ser humano tem o direito de ter igualdade e oportunidades. Porém, nem sempre as oportunidades aparecem. São muitas as histórias de pessoas que, por diversos motivos, não tiveram condições de alcançar o mínimo necessário para se sentirem iguais e valorizadas.
Aquelas que conseguem, de alguma maneira, comprar o imóvel dos seus sonhos – independente da classe social: do imóvel popular ao de luxo -, tem na sua história de vida as dificuldades, conquistas e desilusões que enfrentou. E nem por isso desistiram de continuar a buscar a realização dos seus objetivos. E, se em algum momento elas conseguiram e compraram o imóvel sonhado, certamente foram tomadas pelo sentimento de igualdade. Se sentiram recompensadas, valorizadas e vitoriosas.

O imóvel e a segurança

Ter nosso lugar próprio traz um grande sentimento de segurança. É no aconchego da casa que vivemos os momentos mais importantes de nossa vida, ao lado de nossa família. A Covid-19 só potencializou essa afirmativa, ao nos fazer ficar semanas confinados em casa, um protegendo o outro do externo e desconhecido. Reforçando o quanto nos sentimos seguros dentro da nossa casa. Ter um imóvel é tranquilizante, principalmente ao poder dizer que ele é seu, sem correr o risco de alguém te tirar de lá.

O imóvel e a propriedade

Embora no caput do artigo 5º da Constituição Brasileira à inviolabilidade do direito à propriedade esteja citado por último, não significa que seja menos importante. Entre a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, este último talvez seja o mais essencial – pelo menos na relação entre imóveis e leis. Afinal, é o direito à propriedade que dá o sentido na relação que faço entre imóvel e a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade e à segurança. Ao conquistar o direito à propriedade de um imóvel, automaticamente estamos conquistando o direito aos outros quatro.

Para concluir, gostaria de ressaltar que à inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade citados no caput da Constituição Federal do nosso país são muito importantes para a nossa sociedade. Evidentemente podem estar relacionados a outras áreas de nossa sociedade e de nossas vidas. Fiz a relação desses direitos com imóveis porque esse é o meu negócio. Tenho amplo conhecimento nessa área – são 20 anos trabalhando na consultoria imobiliária, gerenciando todas as etapas e processos que englobam a compra e venda de um imóvel.

Para finalizar, gostaria de ressaltar que já passamos por algumas crises ao longo dos anos, e as que presenciei atuando no mercado imobiliário, foram nas últimas duas décadas, e em todas essas crises as propriedades estiveram presentes para muitas pessoas como oportunidade de grandes negócios. Para outras, que tinham seus investimentos em imóveis e precisavam de dinheiro, puderam vendê-los para enfrentar essas crises mantendo suas empresas, sem correr o risco de ver seu dinheiro diminuindo significativamente (até quase sumir) em meio a papéis.

Essa relação que fiz entre imóveis e à inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade é uma demonstração de quanto é importante e impactante na vida das pessoas, ter seu imóvel próprio, investir em imóveis, ser dono de um lugar. Comprar uma propriedade, além de investir seu dinheiro, é fazer uma poupança forçada. Ter uma moeda forte nas mãos, que em momentos de crise, não corre risco de desvalorização – como ocorre no mercado financeiro, por exemplo. O imóvel pode não ter uma liquidez imediata, mas ele te dá a segurança que seu dinheiro está ali, e que se você precisar se desfazer, sempre terá alguém querendo comprar. Afinal, imóvel é concreto, é seguro, um bem durável com valorização constante.

Jeferson Selau

CRECI/RS –  19.629

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